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Adeus a Luís Sepúlveda

Faleceu ontem, dia 16, em Olviedo, Espanha, o escritor Luís Sepúlveda.

Nacido no Chile, a 4 de outubro de 1949, para além de romancista, foi realizador, roteirista, jornalista e ativista político.

Membro ativo da Unidade Popular chilena nos anos 70, teve de abandonar o país após o golpe militar de Augusto Pinochet.

Viajou e trabalhou no Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Peru.

Em 1982 rumou a Hamburgo, movido pela sua paixão pela literatura alemã.

Em 1997, instalou-se em Gijón, em Espanha, na companhia da mulher, a poetisa Carmen Yáñez. Nesta cidade fundou e dirigiu o Salão do Livro Ibero-americano.

Em 1969 publica o seu primeiro livro, Crónicas de Pedro Nadie, galardoado no ano seguinte com o Prémio Casa das Américas.

Autor de cerca de trinta títulos, destacam-se os romances O Velho que Lia Romances de Amor e História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar (clique no título para ver uma pequena animação).

Das suas obras foram vendidos mais de 18 milhões de exemplares em todo o mundo e as suas obras estão traduzidas em mais de 60 idiomas.

Ao longo da sua carreira foi galardoado com imensos prémios, referimos o Prémio Eduardo Lourenço que recebeu em 2016.

A sua última aparição pública foi no festival literário Correntes d'Escritas que teve lugar na Póvoa de Varzim entre 18 e 23 de fevereiro. Na altura gravou aquela que seria a sua última entrevista para o programa Todas as Palavras da RTP que pode ser vista aqui.

A 29 do mesmo mês de fevereiro foi-lhe diagnosticado Covid-19, em consequência do qual viria a falecer.

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