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A 15 de outubro de 1922 nascia em Vila Meã, Amarante, Maria Agustina Ferreira Teixeira Bessa, que ficou conhecida nas letras por Agustina Bessa-Luís.

Autora de uma imensa obra, que abrange vários géneros, a referência maior é o seu romance “A Sibila”, durante muito tempo objeto de estudo nos currículos de português. A sua estreia como romancista acontece em 1940 com a publicação da novela “O mundo fechado”, a partir daí nunca mais parou. Em 2006 publica o seu último romance, “A ronda da noite”. Postumamente, em 1918, surgirá “Os deuses de barro”, escrito em 1942.

No meio deste percurso cultiva a biografia, “Sebastião José” e “Florbela Espanca”, por exemplo; escreve peças de teatro, tendo sido diretora do Teatro Nacional; passa pela crónica, exerceu também o cargo de diretora do jornal “Primeiro de janeiro”, pelos textos ensaísticos e memorialísticos e escreveu algumas obras de literatura infantil.


A sua obra foi adaptada ao cinema, alguns dos seus romances serviram de base a filmes de Manoel de Oliveira com o qual colaborou na criação dos guiões e respetivos diálogos. Uma relação

A força telúrica de uma mulher do norte que faz eco na sua obra. A sua terra natal, o Porto e a região do Douro transpassam a sua obra, criando um estilo muito próprio mas em que se nota a influência


de outro grande escritor português, Camilo Castelo Branco. Marcantes também são as mulheres que não hesitam em quebrar convenções, apesar de Agustina se assumir como uma mulher conservadora.


A sua obra está aí, ela é o testemunho de uma das grandes escritoras do século XX. É uma obra a descobrir, apesar da dificuldade em entrar neste mundo.









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